Psicopatas, Fanáticos e Alienados: como identificá-los?

1) Psicopatas:

Quando pensamos em psicopatia, logo nos vem à mente um sujeito com cara de mau, truculento, de aparência descuidada, pinta de assassino e desvios comportamentais tão óbvios que poderíamos reconhecê-lo sem pestanejar. Isso é um grande equívoco! Para os desavisados, reconhecê-los não é uma tarefa tão fácil quanto se imagina. Os psicopatas enganam e representam muitíssimo bem.

Os psicopatas pessoas frias, manipuladoras, transgressoras de regras sociais, sem consciência e desprovidas de sentimento de compaixão ou culpa. Esses "predadores sociais" com aparência humana estão por aí, misturados conosco, incógnitos, infiltrados em todos os setores sociais. São homens, mulheres, de qualquer raça, credo ou nível social. Trabalham, estudam, fazem carreiras, se casam, têm filhos, mas definitivamente não são como a maioria da população: aquelas a quem chamaríamos de "pessoas do bem".


Eles podem arruinar empresas e famílias, provocar intrigas, destruir sonhos, mas não matam. E, exatamente por isso, permanecem por muito tempo ou até uma vida inteira sem serem descobertos ou diagnosticados. Por serem charmosos, eloqüentes, "inteligentes" e sedutores costumam não levantar a menor suspeita de quem realmente são. Visam apenas o benefício próprio, almejam o poder e o status, engordam ilicitamente suas contas bancárias, são mentirosos contumazes, parasitas, chefes tiranos, pedófilos, líderes natos da maldade.


2) Fanáticos:

Fanatismo (do francês "fanatisme") é o estado psicológico de fervor excessivo, irracional e persistente por qualquer coisa ou tema, historicamente associado a motivações de natureza religiosa ou política. É extremamente frequente em paranóides, cuja apaixonada adesão a uma causa pode avizinhar-se do delírio.

Em Psicologia, os fanáticos são descritos como indivíduos dotados principalmente das seguintes características:
  1. Extrema credulidade quanto a um determinado "sistema";
  2. Estreiteza mental;
  3. Sistema subjetivo de valores;
  4. Intenso individualismo;
  5. Demora excessivamente prolongada em determinada situação/circunstância.
O apego e cultivo, mesmo quando desmesurado, por determinados gostos e práticas (como costuma ocorrer com colecionadores de selos, revistas, etc) não configura, necessariamente, fanatismo. Para tanto, faz-se preciso que a conduta da pessoa seja marcada pelo radicalismo e por absoluta intolerância para com todos os que não compartilhem suas predileções.

De um modo geral, o fanático tem uma visão-de-mundo maniqueísta, cultivando a dicotomia bem/mal, onde o mal reside naquilo e naqueles que contrariam seu modo de pensar, levando-o a adotar condutas irracionais e agressivas que podem, inclusive, chegar a extremos perigosos, como o recurso à violência para impor seu ponto de vista.

Tradicionalmente, o fanatismo aparece associado a temas de natureza religiosa ou política, porém, mais recentemente, ele se tem mostrado também em outros cenários, como os das torcidas de futebol, ídolos da música e modalidades de artes marciais.

Os fanáticos são perigosos porque são o tipo de pessoas que necessitam "acreditar" em algo. Eles acreditam antes mesmo de conhecer os verdadeiros fatos e fecham a mente para eles.  Por isso é preciso ficar atento, pois além de perigosos, os fanáticos são facilmente manipulados, tornando-se presas fáceis para psicopatas que visam apenas o benefício próprio e almejam o poder e o status.


3) Alienados:

Uma pessoa alienada é uma pessoa que não sabe o que está fazendo, que age sem saber que são alienados e passam a aceitar tudo como algo natural, racional ou divino. Essas pessoas não tem interesse em ouvir opiniões alheias, e apenas se preocupam com o que lhe interessa.

Paralelamente ao alienado, existem os alienantes. Estes de dois tipos: 1. O consciente quer manter-se no controle dos alienados; 2. Aqueles que inconscientemente aliena os demais indivíduos para serem controlados por terceiros.

Os alienantes do “tipo 1”, muitos deles psicopatas, estão com as cordas de controle dos marionetes de forma consciente e planejada. Aqueles que possuem o controle do alienado; são os manipuladores de fato. O alienante do tipo 1 utiliza-se de vários recursos para impor sua vontade ou ideologia, tais como a mídia, a escola e a religião. O que pode ocorrer de forma tão sutil que o alienado, em sua condição de “desinteresse pelo mundo social”, nem tem consciência de que está sendo controlado.

O alienante do “tipo 2” é típico do indivíduo que é alienado e acredita fielmente que não é. Ele, sem que saiba, retransmite as ideologias dos verdadeiros dominadores. Reproduz os mesmos discursos, a mesma perspectiva do mundo, conduzindo seus ouvintes aos interesses de seus representados, em outras palavras, levando seus ouvintes à alienação; a ficarem sob o comando de terceiros. São típicos desse tipo de alienantes a retransmissão de assuntos fúteis, superficiais e reacionários.

Para vencer a alienação, é preciso o espírito crítico e analítico.

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